11.2.08

SEM AUTOR NEM DESTINO

A literatura deveria ser um ramo da Biologia:
trato as palavras como seres vivos que,
de uma hora pra outra, podem decolar do papel
e sair por aí, sem autor nem destino.

Sérgio Klein

13 comentários:

O Profeta disse...

E acredita que estás bem perto da razão...


Doce beijo

*andorinharos@ disse...

Um autor, compositor faz com as palavras o que oleiro faz com o barro. moldam objetos, pessoas... Do barro Deus fez o homem, mas na força de sua palavra: o "Faça-se" se fez...E por aí vão as letras criando vida e desencantando seres.
Lindo e bastante indagativo este.
parabéns!!!
beijos.

Anônimo disse...

Lindo, lindo, lindo!!!!
Pramim, bióloga, esse poema veio perfeitamente encontrar minha paixão pleas letras!
Perfeito!

Bjinhos

;)

Anônimo disse...

**pelas

Rui Caetano disse...

Uma visão muito interessante. E tem toda a razão deste mundo.

Francisco Sobreira disse...

Gostei do conceito de literatura desse Sergio Klein, que, confesso a minha ignorância, não sei quem é. E na postagem anterior, um poema simples, na forma, mas profundo no conteúdo, do grande Drummond. Abraço.

Flavia disse...

Essas palavras faceiras sempre vem fazer morada no meu coração...
Parece até passarinho e ninho!

Bjs!

John Doe disse...

Ta ai uma boa resposta pra frases que vejo as vezes por ai e poderia jurar que já as tinha escrito antes.

fjunior disse...

palavras são seres de vontades próprias mesmo...

Madalena Barranco disse...

Jacinta, que frases encantadoras e tão vivas, que chegam a saltar em minha tela acesa... Beijos.

APPedrosa disse...

As palavras são vivas, sim. Às vezes nos obrigam a colocá-las no papel, em uma seqüência que jamais imaginamos. Às vezes nos tocam depois da milésima vez que as ouvimos. Às vezes saem correndo de nós, quando mais precisamos delas.

Amor amor disse...

Não somos donos nem das palavras que criamos no papel... :o)

Beijinhos e pétalas de cristal!!!

Paco Steinberg disse...

Todos passarão.
Eu passarinho.

Parafraseando Quintana...