Foto: Andra Valladares
Eu, viva e tremeluzente como os instantes, acendo-me e me apago, acendo e apago, acendo e apago. Só que aquilo que capto em mim tem, quando está agora sendo transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais instantes que um relance de olhar. Mais que um instante, quero ser seu fluxo.
Clarice Lispector
6 comentários:
Olá...
Boa noite, quase madrugada, ainda noite, escura, com lua iluminando o terreiro - silêncio - sono - vontade de escrever e ao ler Clarice sempre lembro-me que ela pretendia um dia não ter que dizer coisa alguma.
Adoro essa ilusão. Abraços meus a ti.
Viajo no tempo e no espaço, sentindo a emoção de cada palavra aqui lida e bebendo detalhadamente as lições de vida que essa viagem me dá.
Beijinhos e até breve.
;O)
Li tus transcrição de Clarice, te vi refletida nessa frase como se fora pirilampo arisco em noite de Junho.
Adorei!
Captar o instante em palavras...Não é possível! Clarice sabe...Porque o instante, no momento em que se escreve dele...ELE já passou...Ele é só um clarão...Luta inglória a dela. E a de quem quer "segurar" o instante na mão...Ele foge...né?
Essas experiências "clariceanas" são sempre motivo de reflexão, você percebe...
Beijos!!
Dora
Uma foto luxuriante. Faz lembrar a Ilha da Madeira. É um sonho viajar por lá.
fica bem.
Felicidades.
Manuel
Clarice é tudo! rsrsrs...
Eu tb me vejo em muitas frases dela. Terminando meu Caio, eu pego outro livro da Clarice pra ler. Já sinto saudades dela...
Bjs!
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