...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Clarice Lispector
23 comentários:
Anônimo
disse...
E por isso, por esta bendita inquietude, Clarice nos deu tanto em que pensar! Sou um pouco assim. Inquieta com o que quero soltar. Às vezes vem como enxurrada. Outras, um infinito conta-gotas! Bom ler Clarice aqui, moça! Bom saber das suas confluências com ela! Beijocas
Neste ponto discordo. O que vivi será sempre meu, não da pra descolar e nem transferir pra ninguém... se algum dia eu julgar que consegui, estarei me enganando... e muito...
Pois é, Jacinta, estamos sempre à procura de algo (a felicidade?). Falo dos sensíveis. Jà dos não-sensíveis, como o seu médico de "olhar botox", a procura é pelos bens materiais. Tal como você, que me alegrou dizendo uma vez que gosta das minhas visitas, digo o mesmo com a sua presença lá no "Luzes da Cidade". E que o céu pare de chorar feito uma criança esfomeada... Um beijo.
Eu leio Clarice porque alguns dizem que ela era maluca e eu digo que sou maluca também porque também sofro quando vejo desorganização em mim ou quando vejo um monte de papéis antigos que preciso dar fim.
Adoro a Clarice Lispector! É dessas escritoras que pegam a palavra pela mão e a disseca até a última emoção.
O viver muitas vezes causa esta "desorganização profunda" e ficamos mesmo sem saber o que fazer com aquilo que estamos vivendo. Momentos de dor e procura.
Você está no caminho..e com certeza sente isso! Como já dizia a própria Clarice: "viver ultrapassa todo o entendimento".. Às vezes a água está turva demais para vermos o fundo, e é aí que os raios do sol se espelham na bagunçada superfície mostrando que brilham intensos...dentro de ti! abração Jacinta!:)
Em que pese ter que comentar tão ilustre escitora, devo dizer que penso que as experiências pessoais podem e influenciam as ações futuras, mas não podem ser transferidas como um legado. O que doamos somos nós mesmos, com nossas qualidades e defeitos, frusstrações e êxitos, que ao encontrarem reciprocidade, explodem em vida.
Olá Jacinta seu blog sempre um jardim aberto e convidativo... Clarice sabe das coisas, buscar dar as pessoas o que vivemos, acho que de certa forma também busco esse isso... eheheh beijos renata
Clarice Lispector está sempre nos surpreendendo com suas falas. As inquietações dela despertam as nossas...Como nessse fragmento: "...não sei o que fazer do que vivi..." Não é uma afirmação de "fundir a mente"? rs Eu entendo aí que o ser só se "compreende", doando-se, transpondo-se para fora de si, entregando as descobertas da vida interior. Porque "viver ultrapassa todo entendimento". Gostei de encontrar Clarice aqui, juntinho a você. Meu beijo!! Dora
Amada... Não esqueci do seu pedido sobre o comentário Anote ai meu MSN aline.christall@gmail.com se puderes entre no sábado vou te dar as coordenadas. Não sou muito boa em explicar, sei melhor fazendo, mas qualquer coisa vai entrando enquanto isso no site: www.haloscan.com só que está tudo em inglês....srsrsrsrs
Muito feliz pela atenção, Jacinta. Eu estou mesmo numa fase muito introspectiva, recolhido. É engraçado esse lance da Clarice, porque o que ela chama aqui de desorganização deu num estilo bem original, não é? Beijos
23 comentários:
E por isso, por esta bendita inquietude, Clarice nos deu tanto em que pensar!
Sou um pouco assim. Inquieta com o que quero soltar. Às vezes vem como enxurrada. Outras, um infinito conta-gotas!
Bom ler Clarice aqui, moça! Bom saber das suas confluências com ela!
Beijocas
Brrr... Me arrepiei ao encontrar minhas indagações secretas verbalizadas do outro lado do espelho.
Um beijo.
Neste ponto discordo. O que vivi será sempre meu, não da pra descolar e nem transferir pra ninguém... se algum dia eu julgar que consegui, estarei me enganando... e muito...
beijoss
existe um ar de calmaria por aqui...
preciso de mais tempo para apreciar esse lugar.
seu blog é muito bom
parabéns...
otima semana
Pois é, Jacinta, estamos sempre à procura de algo (a felicidade?). Falo dos sensíveis. Jà dos não-sensíveis, como o seu médico de "olhar botox", a procura é pelos bens materiais. Tal como você, que me alegrou dizendo uma vez que gosta das minhas visitas, digo o mesmo com a sua presença lá no "Luzes da Cidade". E que o céu pare de chorar feito uma criança esfomeada... Um beijo.
Eu leio Clarice porque alguns dizem que ela era maluca e eu digo que sou maluca também porque também sofro quando vejo desorganização em mim ou quando vejo um monte de papéis antigos que preciso dar fim.
Adoro a Clarice Lispector! É dessas escritoras que pegam a palavra pela mão e a disseca até a última emoção.
O viver muitas vezes causa esta "desorganização profunda" e ficamos mesmo sem saber o que fazer com aquilo que estamos vivendo. Momentos de dor e procura.
Fica meu carinho num beijo ensolarado de alegria.
Muito obrigado por sua visita e comentário no meu blog.
Seja sempre bem-vinda.
Um grande abraço.
Você está no caminho..e com certeza sente isso! Como já dizia a própria Clarice: "viver ultrapassa todo o entendimento"..
Às vezes a água está turva demais para vermos o fundo, e é aí que os raios do sol se espelham na bagunçada superfície mostrando que brilham intensos...dentro de ti! abração Jacinta!:)
Bom demais ler estas palavras, hoje...
Bom demais...
Olá querida Jacinta!
Essa inquietude da alma
é o que nos move nessa vida!
Vamos buscando... querendo... juntando... separando... e aprendendo sempre!
Viver é preciso!
Beijinhos com meu carinho
Como eu adoro Clarice Lispector. Essa senhora escreve duma forma única e sabe sempre tão bem ler as palavrinhas dela :)
E é com todo o prazer que a quero encontrar mais vezes :D
Oi Jacinta!
Em que pese ter que comentar tão ilustre escitora, devo dizer que penso que as experiências pessoais podem e influenciam as ações futuras, mas não podem ser transferidas como um legado. O que doamos somos nós mesmos, com nossas qualidades e defeitos, frusstrações e êxitos, que ao encontrarem reciprocidade, explodem em vida.
Um beijo, moça!!!
Moro em Governador Valadares, perto de Central de Minas.
Com certeza vamos "tricotar" por aqui.
Bj
Olá Jacinta
seu blog sempre um jardim aberto e convidativo...
Clarice sabe das coisas, buscar dar as pessoas o que vivemos, acho que de certa forma também busco esse isso... eheheh
beijos
renata
Clarice dispensa comentários.
Clarice Lispector está sempre nos surpreendendo com suas falas. As inquietações dela despertam as nossas...Como nessse fragmento: "...não sei o que fazer do que vivi..." Não é uma afirmação de "fundir a mente"? rs Eu entendo aí que o ser só se "compreende", doando-se, transpondo-se para fora de si, entregando as descobertas da vida interior.
Porque "viver ultrapassa todo entendimento".
Gostei de encontrar Clarice aqui, juntinho a você.
Meu beijo!!
Dora
Olá Jacinta, belo texto, viver é preciso... Gostei!!!
Beijinhos de carinho,
Lourenço
Lispector.. Sempre Lispector!!única!!!Maravilhosa!!!Talentosa!!!Que orgulho de tê-la em nossa Literatura!!
http://br.youtube.com/watch?v=Ddv1GT-ATYY
Amada...
Não esqueci do seu pedido sobre o comentário
Anote ai meu MSN aline.christall@gmail.com se puderes entre no sábado vou te dar as coordenadas. Não sou muito boa em explicar, sei melhor fazendo, mas qualquer coisa vai entrando enquanto isso no site: www.haloscan.com só que está tudo em inglês....srsrsrsrs
Bjos...
Muito feliz pela atenção, Jacinta. Eu estou mesmo numa fase muito introspectiva, recolhido.
É engraçado esse lance da Clarice, porque o que ela chama aqui de desorganização deu num estilo bem original, não é?
Beijos
Clarice é sempre uma luz.Que bom que você a colocou aqui para nos provocar inquietação...
Beijos
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