8.11.07

TEMPO

Rendo-me a um senhor que inventa, reinventa.
O tempo
E por me render, dei uma trégua pra tristeza.
Meu tempo pede calma. Pede e eu obedeço.
Embora o tempo de todos não pára nem me espera,
não me angustio.
Meu tempo pede calma, pois se ainda não aconteceu é porque não é tempo.
Fico serena e em meu rosto esboço um contentamento,
agarrando-me às possibilidades e permitindo-me viver no meu tempo.




JacintaDantas

5 comentários:

Jorge Elias disse...

Olá Jacinta!
Estou retribuindo sua visita.
Também sou novo nesse universo dos Blogs.
Fico feliz que tenha gostado do poema.
Parabéns também pelo seu Blog.
Aguardo-te sempre!
Um abraço,

Jorge Elias

Luis Eustáquio Soares disse...

se todo tempo é tempo e agora mesmo é tempo de viver e se o tempo que não é não o é porque ainda não é tempo de ser, então deixemos o tempo acontecer, sendo a gente mesmo tempo e contratempo, tumulto de dança no vento dos presentes, abraços de laços e de aços e de... temporalidades espaciais. obrigado, Jacinta, pela visita, e que inventemos tempos para deixar-nos levar pelos tormentos.
b
luis

la convidada d'honor disse...

Olá jacinta!
Olha, eu enteendo tudo ou quasi tudo o que voces os brasileiros escrevem, mas nao consigo escrever correitamente a sua lingua...entao, eu vou escrever o melhor possivel.
Obrigadissima pelo teu comentario. Para mim es um victoria ter comentarios no meu blog...acho que es uma boa forma dapreender da gente...
tambem achei forte interessante o teu blog. mas nao consegui ler tudo...a poesia deve ser lida com calma e uma chavena de cha quente para ajudar a pensar...
Novamente, obrigada por ter visitado o meu blog.
Ate a proxima!!

Jânio Dias disse...

"Tempo, tempo, mano velho..."

Olá, Jacinta!

Muito prazer!

Grande abraço!

Vera Basile disse...

Adorei seu Blog!!!
Adoraria ter essa sua visão sobre o tempo, infelizmente vivo travando lutas contra ele...
Mas confesso q render-se a ele é de uma profunda sabedoria..rs
bjs