26.3.09

25 DE MARÇO...
uma pausa na penitência

Numa tenda improvisada o anúncio que faz brotar vida - expectativas de espaço renovado - que promete mais aconchego para os encontros. Há uma bela conspiração no permitir-se glorias, aleluias e aplausos em pleno tempo penitencial.

Paz aos corações de homens e mulheres de boa vontade
vontade de Paz que faz festa
festa partilhada nos rostos que partilham alegria
Pão

Vinho
abraços e cantoria.

Pausa na penitência.
...


Num mundo de tantos Não
é bonito perceber

numa pausa em que se abre ao contentamento
a celebração do Sim
em meio à brisa que suaviza as asperezas

e
a chuva que vem
em dia de festa
como bênçãos dos céus.

Amém.

21 comentários:

Jens disse...

Oi Jacinta.
Bendita pausa. É preciso cantar, também. Porque, como disse o trovador, cantar parece com não morrer, é igual a não se esquecer que a vida é que tem razão.
Um beijo melodioso.

Sueli Maia (Mai) disse...

Há pouco li algo meio assim: 'há pouca diferença entre a incubadora e o túmulo'. Nas coisas do morrer e renascer, permeia a dor.

Mas aqui há o florescer e o florescer da poesia.

E esse texto está perfeito

Sorri, Jacinta!
És linda e és poeta.


Beijo,

Mai

Cris disse...

Oi, Jacinta,

Passando pra te deixar um beijo de bom fim de semana. Essa (semana) superou a correria das demais meio iguais.

beijão, linda.

Francisco Dantas disse...

Bela oração, Jacinta. Encantamento. Um beijo. Francisco Dantas.

Jota Effe Esse disse...

Penitenciemo-nos por não sabermos expressar a vida e compartilhar o pão nosso de cada dia. Meu beijo.

Zeca disse...

Jacinta,

me encantei com este belíssimo poema-oração. É belíssimo!

Beijos.

Beatriz disse...

Um poema, uma oração, uma verdade... pérolas que brotam no teu coração!

Fica uma rosa azul enfeitando teu olhar e um beijo no coração.

Beti Timm disse...

Jacinta dos olhos bonitos,

Quem tem esses olhos onde a vida se expressa, suave e com força, não deve se permitir penitência. Sofra, chore, mas nunca se esqueça de voltar a sorrir. Pq a vida é feita desses pedaços de alegrias e dores. O importante é viver. Que essa sua pausa dure pra sempre!!

Beijinhos

Ana disse...

Teu blog é tão bonito...
Li várias "páginas" e fiquei encantada...

Mírian Mondon disse...

Oi Jacinta, depois volto para ler.
Agora estou na correria :)

Tem um COMUNICADO URGENTE no meu blog! Avise seus amigos, estou tentando avisar a todos que me acompanham!

Abraços

dácio jaegger disse...

Mas da vida a espera é o que mais se torna íntimo e mesmo em sonho e ali pior, não se sonha o que se quer; cartões dizem tudo ou dizem nada, há que se ler, pois podem amainar tanto chuvas quanto dilúvios. Pode ele ajudar
a perceber de pronto a liberdade que ameaça a paz que te parece vazia; penitência de desconhecido valor intrínseco, porquanto construção a dois, há sempre o fervor de boa vontade a circundar aquele a que o alento parece perdido, mas que regado por bênçãos e chuvas aponta o sorrir do porvir. Beijos Jacinta.

Paulo Vilmar disse...

Jacinta!
São as pausas que nos recuperam o fôlego para continuarmos a caminhada! Belo poema...
Beijos

~*Rebeca*~ disse...

Jacinta,

Tens alma de poeta e sensibilidade aflorada ''como bênçãos dos céus''.

Lindo!

=]

Rebeca

-

Eu disse...

Um belo final de semana para você e para todas as pessoas que estão em seu coração!

Um beijo carinhoso

lula eurico disse...

Só me resta dizer: assim seja!
Abraço fraterno.

dade amorim disse...

Sim, Jacinta, bendita pausa! Sempre é bom poder parar um pouco e refletir. Bonita oração!
Beijo e uma semana de bons frutos pra você.

Beto Mathos disse...

Em meio aos "nãos!, a celebração dos "sins" merece ser abençoada pela chuva, assim como o seu poema que reza ou sua oração que é poema.
Lindo!

Madalena Barranco disse...

Que lindo, Jacinta querida! Voltar ao seu blog é como receber um buquê de palavras de amor em minha telinha acesa.

Muitos beijos,
Madalena
P.S. perdoe-me a demora em visitá-la, que aconteceu pela longa internação de meu pai e falecimento... Agora, volto aos poucos à Web.

lula eurico disse...

Boa Páscoa!

Luis Eustáquio Soares disse...

olá, jacinta... vejo que a tenda improvisada é a que nos cabe viver, neste abismo-mundo, solto no cosmos, grão de areia, onde viajamos comumente.
saduações,
luis de la mancha,

*andorinharos@ disse...

Nossa, quando a lembrança nos toma devemos nos ater ao que nos traz... Lembrei de vc hoje e vim ver o que tua alma havia preparado e quanto valeu!!! Sempre um grande prazer!
beijos e uma linda semana!