30.4.09

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
Clarice Lispector

13 comentários:

Eu disse...

Vim apreciar e aproveitar para lhe desejar um belo feriado e um fim de semana maravilhoso!

Beijos com meu carinho

Francisco Sobreira disse...

Jacinta,
Leio na postagem anterior que você contraiu a dengue, mas, felizmente, já se recuperou. Sua mãe deve ter razão quanto à sua falta de ânimo, que será temporária. E que bom ter uma mãe para cuidar da gente, não? Um beijo.

lula eurico disse...

Melhoras. Já tive dengue. É assim mesmo. Irás passar uns dias sem ânimo.
Força!

Abraço fraterno.

Elcio Tuiribepi disse...

Sendo assim, conserve este estado agudo e melhore logo da dengue...rsrs
Um abraço na alma...bom feriadão..bjo

Paulo Vilmar disse...

Jacinta!
Fico cokm Clarice, sempre!!!
Beijos!

Carla disse...

Como fã da Clarice, sou suspeita p/ falar... gosto de relembrar os escritos dela, e seu blog sempre me proporciona isso.

Melhoras!!!

Ruberto Palazo disse...

E quem nunca viveu esses momentos de silencio e a agudes da felicidade?

Beijos

Vera Basile disse...

Jacinta! Que lindo está seu blog!!! Adorei as flôres novas!!!
Esses momentos só nossos, q são tão intensos, q parecem eternos. Como olhar nos olhos de quem se ama (secretamente)....
Beijão e melhoras!!

Osvaldo disse...

Oi, Jacinta;

Votos de bom domingo extensivos a todos de Vila Velha.

bjs
Osvaldo

eder ribeiro disse...

É no silêncio que compreendemos os outros e nos encontramos conosco mesmo. Bjos e melhoras.

Beatriz disse...

Comunhão perfeita, estado agudo de felicidade... muitas vezes as palavras são insuficientes para definir este estado d'alma que nos deixa tão embriagados de emoção. Há que se deixar o silêncio falar por nós, pois só nele se encontram todas as palavras que não sabem ser ditas, que não conseguem se expressar. Adoro a Clarice Lispector.

Só mesmo o 'colo de mãe' para afugentar as lembranças sofridas e contadas no post anterior. Carinho de mãe parece 'curar' tudo e nos entregamos a ele na lembrança do que ele significava quando éramos crianças. Tão leve o afago, tão doce aquelas mãos sobre a testa, acarinhando os cabelos... todas as mazelas do mundo desapareciam ali, naquele instante mágico. Ah, benditas sejam as mães, abençoados os filhos que as tem para aliviar um pouco as dores do mundo.

Deixo um raio de luar enfeitando teus sonhos, minha linda, e um beijo nesse teu coração tão doce, tão bonito.

Jens disse...

Oi Jacinta.
Tais momentos, como um encontro mágico assim, não devem ser explicados. Apenas celebrados em silêncio e reverência.
Um beijo.

b disse...

Tal "estado agudo" é raro mas quando acontece...é muito bom...