Medo que chega, inoportunamente, penetrando pelas artérias e veias espalhadas pela solidão do espaço vazio. Medo que leva à busca insana do esconder-se de si. Medo-Medo-Medo. E com medo, melhor mesmo é recorrer ao companheiro inseparável, envolvendo-o na fábrica que produz, produz, produz... e seguir, na madrugada insone, com o mesmo visitante ocupando todos os espaços. E em espaços de sentimentos invadidos por insistentes pensamentos, solidão é o que resta em faces assustadas com o descarte – enxurrada de barro obstruindo a vida – cansaço, prostração, exaustão. Mas, onde está a saída?
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E o coração chora.
5 comentários:
Muito profundo! Sabe que você deu um chega pra lá no medo, procurou o amado e reagiu. Bom! Beijo
Nossa quwe medio eu tive de nõ saber como comentar.
Mas o medo se foi e o comentario é um só: aplausos........
Falar do medo,da salidão, da exaustão, assim, com todas as linhas e curvas, chorando o coração.... só pode ser coragem.
Um beijo.
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parabéns pelas palavras...
fazia tempos que não vinha mai aqui... nossa tava revisando meus posts de 2008 e encontrei comentários teus neles.
vou linkar seu blog ao meu. assim fica mais fácil de lhe visitar sempre
grande abraço!!!!
O medo é aterrador, o medo é uma onda gigante que gela o estômago e se acelera em nos engolir. Mas você o denunciou e venceu com coragem.
beijos, amiga.
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