20.4.10

ILUSÓRIA AMEAÇA
A turbulência de 120,130,140 pulos vai de encontro, em todos os pontos, na acelerada junção de sentimentos e pensamentos que afugenta o sono e desorganiza a noite concebida para o descanso restaurador. Mais um cíclo que se inicia: prenúncio de horas difíceis, com as carnes trêmulas pela exaustão e a circulação fervente nas veias, como se o fluxo vermelho estivesse prestes a jorrar por todos os poros e orifícios. Haja pressão, inquietação...medo. Fugir para onde se o coração, mesmo atropelado, segue junto? Enfrentar, de que jeito, se o pensamento reconhece perigo por todos os lados, mesmo sabendo que é ilusória a ameaça?
...

JacintaDantas

9 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Turbulências e ameaças. A hipertensão requer calma e uma respiração cadenciada. É outono, o ar rarefeito nos exige atenção com os pulmões. Interessante, Jacinta, a imagem que o teu texto me dugeriu foi o despertar de um pesadelo, desses dos quais acordamos em sobressalto.
beijos, boa semana.

Bordados e Retalhos disse...

Que turbulência é essa? Hora de respirar fundo e esperar passar ou se for um pesadelo, hora de acordar. bjs

guru martins disse...

...pois é
não da pra fugir
ninguém viver
fora de si por
muito tempo
quando o desafio
vira problema
é aí que mora
estresse.
tem-se que aprender
mais pra inverter
o fiel dessa balança...

bj

Jens disse...

"Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo".

Beijo, Jacinta.

Cris disse...

Oi, Jacinta,

O difícil é saber quando a ameaça é ilusória...

Beijo, querida.

Ilaine disse...

Prenúncio de horas difíceis... O coração aos pulos. Que esta inquietação passe logo, minha amiga!

Beijo

Carla disse...

Não há como fugir do coração, pois seu "fluxo vermelho" nos persegue. Ai de nós, se não fosse assim! Paradoxo? Vida!!!

Zzr disse...

Será mesmo ilusória?

Desconfio. E vivo a turbulência tal e qual, desesperadora. Mas também, tanto alívio sentir-se viva e disposta!

Abraço.

Paula Barros disse...

O seu texto e título me fizeram lembrar que muitas vezes sofremos por antecipação. Sofremos pelo que a mente cria.

abraço