(uma brincadeira que fiz em 2007)
Desajeitada que sou, perdi o bonde e a esperança. E agora? Devo tomar qualquer coisa ou suidicar-me? Pensando bem, melhor mesmo é tomar qualquer coisa, bebendo, aos goles, o meu infinito desejo inexplicável. Será liberdade o que desejo? Não: liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome pois, nem mesmo sei, o que me desorganiza. O que sei é que eu quero... Ah! pouco sei. Só sei que Quero amar sem limites e perdoar-me, radicalmente, pois o perdão radical gera alegria, exorciza doenças, mata o medo e me possibilita ser flexível. Aceitando que não há perfeição no viver, vivo melhor, pois o perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito. Então, se quero, vou continuar. Vou recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensamentos negativos e resistir. Sim: Vou resistir, vou existir. Existir, enquanto houver poesia, e escutar o que a palavra fala pra mim e fala de mim. Existir, e, mesmo que por caminhos tortos, fazer parcerias para celebrar as conquistas que faço. Existir, e, enxergar no mar, manso e bravo, que também sou eu, o que preciso entender para continuar o caminho, como um ser que se aceita Ser, humano. E, porque existo insisto, pra quê ser perfeito? Melhor ser, Humano. Os dias são como são: Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem. E, se, cada um é como é, que bom! Existe beleza nas contradições. Existe e não há escapatória: ela me persegue. A beleza vai me pegar e me impregnar da ternura que falta para juntar meus pedaços diversos e, redescobrir, no meu EU desajeitado, que metade de mim é amor e a outra metade também.
Pedaços de versos
Carlos Drumond de Andrade
Fernando Pessoa
Clarice Lispector
Adélia Prado
Cora Coralina
Dauri Batisti
Osvaldo Montenegro
Fernando Pessoa
Clarice Lispector
Adélia Prado
Cora Coralina
Dauri Batisti
Osvaldo Montenegro
17 comentários:
Jacinta;
Calro que é melhor ir bebendo porque o resto é só besteira...
pensei em ti na semana passada porque estive num Curso e conversei com um colega, suíço que na hora da pausa em conversa me disse que era casado com uma brasileira. Perguntei de que cidade era a esposa e me disse que era de Vitória. Eu disse que conhecia a cidade mas no Espírito Santo o lugar que mais me marcou foi Vila Velha. Para espanto dele, disse-me que a esposa vinha precisamente de lá e falamos da festa da Senhora da Penha onde ele esteve há 3 anos atrás.
Foi interessante que ambos sem nos conhecermos anteriormente, conheciamos a mesma terra bem distante de onde nos encontramos.
E foi então que eu lembrei de você que tinhamos falado da mesma festa há já algum tempo neste blog...
bjs, menina.
Osvaldo
Pôxa, você pegou os bons dos bons. Vou com a necessidade de voltar e reler.
abraço.
Olá, amiga
Fantástico o que disse... copiei e repassei a um amigo... pois fala muito de mim...
Obrigada por descrever tão bem o que se nos passa na alma... Lindo demais!
Bjm e serenidade sempre!
Adorei esse texto assim retalhado com as palvras emprestadas e cheio das suas próprias palavras e experiências, desejos e verdades. Bjs
Com pedaços de versos, fizestes um novo e belo poema. Bonita e sensível construção, Jacinta.
Beijo.
Amiga, a beleza já te pegou!
E se és metade amor e a outra metade também, és um perfeito amor-perfeito.
Belíssimo! O teu texto com as frases de grandes poetas, pura criatividade e poesia!
Bjos
Olá Jacinta!!!
Obrigada pela visitinha e pelo comentário.
Seu blog é uma graça, belas palavras!
Já estou seguindo e te cadastrando no blogs que visito. Beijos e abraços fraternos! Mara
Amiga!
Que "coisa" mais linda!
Colcha de retalhos de qualidade indescritível! Como ultimamente só "bebo" remédio, acho melhor seguir em frente perdoando... excelente idéia.
Vou reiniciar meu exercício do auto-perdão.
Obrigada pela força, pela presença, por existir na minha vida,
beijos
Uau!! Santa inspiração!! Ficou bonita essa montagem e perfeita! Tentamos alcançar o equilíbrio sempre! E essa luta nos deixa mais imperfeitos ainda!! Beijus,
uma alquimista poética...adorei, de verso em verso constuiu um belíssimo texto prá lá de poético.
beijos Jacinta
Nossa, ficou superlegal seu texto patchwork :B Adorei.
Beijo pra você.
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
FLORESCER
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BLADE RUUNER , CHOCOLATE, EL NAZARENO- LOVE STORY,- Y- CABALLO.
José
Ramón...
É por isso que tu és bela, Jacinta, porque sempre queres recomeçar. Meu beijo.
Tudo belo, belíssimo!
Abraço fraterno.
Jacinta-se parabenizada pelo desdobramento poético neste verdadeiro depoimento sobre o humnao...porque ser humano [e exatamente isso, saber-se imperfeito...admitir-se imperfeito...acho isso tão bacana, sabe quando conseguimos nos ver imperfeitos, sem disfarces pelo menos com a gente mesmo...isso é bom demais...
O escrito em preto é seu né?? rsrs
Fecho com chave de ouro...porque metade de mim é amor e a outra metade também...isso é bonito demais...sabia que ele se inspirou no Traduzir-se do Ferreira Gullart para escrever metades e que eu inspirado nso dois, humildmente fiz o meu Fragmentos, porque metade de mim é poesia e a outra música...rsrs
Gostei demais...beijooo...um abraço na alma
...que salada deliciosa
temperada com o mais puro
sabor a poesia!
adorei...
bj, querida!
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