Foto: Renata Bonfim
Uma palavra mal dita
Uma palavra bem dita
É, sempre, uma palavra
Um prato negado
Um prato oferecido
É, sempre, um prato
E a chuva
que
transborda em certeza de uma boa colheita,
inunda de humilhação aos que perdem tudo
ou oferece umidade aos olhos perdidos e ressequidos,
É, sempre, chuva
9 comentários:
A palavra, o prato e a chuva, imutáveis, é nós, humanos, plásticos, com potencial para sermos flexiveis, muitas vezes nos caucificamos... podemos escolher bem dizer, bem como oferecer um prato cheio de comida ou de amor, e a cheuva, nada podemos contra ou a favor, somos tão pequenos frente a natureza, mas podemos oferecer ou receber um teto.
Parabéns pelo poema!
e pela alegria de ver minha foto num site tão do bem e cheio de vida.
rê
Essa sua maneira de tratar a palavra como se pegasse numa pena me encanta. Por isso compartilho contigo um presente no meu blog. Confira! Beijos!
É sempre chuva, sim... e a chuva é sempre uma cadeia flutuante de significados...
Abraços pernambucanbaianos...
Germano
Apareça!!!
Que bela foto, que belas palavras!
Isso aqui está sempre muito lindo!
Saudades de vir aqui...desculpe a ausência!
bjos
Interessante, Jacinta! Interessante e original.
Um beijo.
Fala sempre da chuva com essa nostalgia. Eu gosto. O pássaro é lindo.
Beijos, Jacinta.
Q lindo, Jacinta! Só mesmo uma grande poetisa pode falar com tanta
maestria do bem e do mal q a chuva
pode causar: é importantíssima para
a colheita e, ao mesmo tempo humilhante para aqueles q moram em
áreas de risco e acabam perdendo o
pouco q têm em inundações.
Bjão!
Linda poesia!
Bjão ,
Lúcia Elena
Nesse ponto (e em muitos outros), eu concordo com o Tao Te Chi: a natureza desconhece os conceitos de bom e de mau. Já a palavra... Bem, a palavra tem uma vida social e cultural e está impregnada de pré conceitos. De certa maneira, esse é o tema daquele meu conto, "Fantasias do Estrangeiro", cujo título é a chave.
E obrigado pela visita, Jacinta. Um bom dia para você.
Beijos
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